NOSSA HISTÓRIA

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A PERFEITA HARMONIA ENTRE CULTIRA, TRADIÇÃO E TECNOLOGIA

 

     

        São José dos Campos é uma cidade onde cultura, tradição e tecnologia contrastam com um cenário único e diferenciado. Em seu núcleo urbano estão encontramos modernas instalações que abrigam institutos federais de pesquisa científica, empresas de alta tecnologia e inovação com seus prédios de arquitetura moderna e arrojada, universidades, faculdades e centros de formação de mão de obra qualificada. Por outro lado, a zona rural concentra aproximadamente 73% do território do município, onde boa parte são APAs (Áreas de Proteção Ambiental) que abrigam flora e fauna exuberante além de inúmeras nascentes que compõem a Bacia do Rio Parahyba do Sul.

 

        Com aproximadamente 780.000 habitantes é o principal município da Região Metropolitana do Vale do Paraíba, possui o maior Centro Comercial e de Serviços, além de um Parque Industrial com o mais importante polo aeronáutico e aeroespacial da América Latina. A população também preserva a cultura local, influenciada pela história dos bandeirantes, que traçaram pela região os caminhos rumo ao ouro das Minas Gerais, e dos tropeiros que vinham do sul do estado vizinho. Hospitaleira, a cidade recebe bem os migrantes de todas as partes do Brasil e do Mundo, muitos dos quais participam do crescimento local. 

 

         Localizada estrategicamente entre São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, ligadas por importantes e modernas rodovias e seu aeroporto, possui uma das maiores pistas de pouso do país, garantindo a viabilidade tanto para vôos comerciais de passageiros como cargas, tendo inclusive entrepostos aduaneiros (portos secos) próximos. A cidade está bem próxima das praias do Litoral Sul e Norte Paulista, como também da região da Serra da Mantiqueira e de outros destinos turísticos do vale. Entre uma ou duas horas de carro, é possível chegar a Ubatuba, Caraguatatuba, Campos do Jordão, São Bento do Sapucaí, Guaratinguetá, Cachoeira paulista ou Aparecida do Norte, onde fica a Basílica Nacional, maior santuário mariano do mundo. 

Destaque nacional e internacionalmente devido ao potencial de negócios, é atualmente, reconhecida pela Mídia Especializada como a 6ª melhor para investimentos, fator que impulsiona as áreas de hotelaria, comércio e serviços. Isso se verifica no enorme fluxo de pessoas que diariamente procuram São José em visitas a shoppings, polos industriais e tecnológicos e centros educacionais técnicos ou de nível superior.

 

         Aqui o desenvolvimento tecnológico e industrial está em harmonia com a natureza, com parques em todos os cantos, praças nos bairros e ruas arborizadas. O destaque é São Francisco Xavier, que tem uma paisagem verde preservada e vista panorâmica das cidades vizinhas, em meio a um relevo de montanhas e vales na Serra da Mantiqueira. 

OS PRIMEIROS MORADORES

 

        As origens de São José dos Campos remontam ao final do século 16, quando se formou a Aldeia do Rio Comprido, uma fazenda jesuítica que usava a atividade pecuarista para evitar incursões de bandeirantes. Porém, em 10 de setembro de 1611, a lei que regulamentava os aldeamentos indígenas por parte dos religiosos fez com que os jesuítas fossem expulsos e os aldeãos espalhados. 

        Anos mais tarde, com o retorno dos jesuítas que se estabeleceram, devido a privilegiada vista garantindo segurança contra invasões, em uma planície a 15 quilômetros de distância, onde hoje se encontra a Igreja Matriz de São José, no centro, dando origem à cidade. 

 

 

"D'ALDEIA À VILA"

 

        Em 1759, os jesuítas foram expulsos do Brasil, e todas as posses da ordem confiscadas por Portugal. Na mesma época, Luís Antônio de Souza Botelho Mourão, conhecido como Morgado de Mateus, assumiu o governo de São Paulo, com a incumbência de reerguer a capitania, mera coadjuvante num cenário em que Minas Gerais se destacava pela atividade mineradora. Uma das primeiras providências foi elevar à categoria de vila diversas aldeias, entre elas São José, com o objetivo de aumentar a arrecadação provincial.

 

        Mesmo antes de se tornar freguesia, a aldeia foi transformada em vila em 27 de julho de 1767 com o nome de São José do Paraíba. Foram erguidos o pelourinho e a Câmara Municipal, símbolos que caracterizavam a nova condição. Entretanto, a emancipação política não trouxe grandes benefícios até meados do século 19, quando o município passou a exibir sinais de crescimento econômico, graças à expressiva produção de algodão, exportado para a indústria têxtil inglesa. 

 

 

FASE SANATORIAL

 

        Depois de ocupar posição periférica no período áureo do café no Vale do Paraíba, São José dos Campos ganhou destaque nacional na chamada fase sanatorial, quando inúmeros doentes procuravam o clima da cidade em busca de cura para a tuberculose.

 

        Em 1924 foi inaugurado o Sanatório Vicentina Aranha, o maior do país. Somente em 1935, com os investimentos do governo de Getúlio Vargas e a transformação do município em estância climatérica e hidromineral, o município pôde investir em infraestrutura, principalmente na área de saneamento básico, que no futuro viria a ser um trunfo a mais para a atração de investimentos destinados ao desenvolvimento industrial. 

 

        Entre 1935 a 1958, a cidade foi administrada por prefeitos sanitaristas, nomeados pelo governo estadual. A autonomia para eleger o prefeito foi perdida em 1967, durante o regime militar, e reconquistada em 1978. 

 

 

INDÚSTRIAS E CENTROS DE COMPRAS E SERVIÇOS

 

        O processo de industrialização da de São José dos Campos tomou impulso a partir da instalação, em 1950, do então Centro Técnico Aeroespacial (CTA) - hoje Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) - e inauguração da Via Dutra, em 1951. Nas décadas seguintes, com a consolidação da economia industrial, a cidade apresentou crescimento demográfico expressivo, que também acelerou o processo de urbanização. 

 

       Nos anos 90 e início do século 21, São José dos Campos passou por um importante incremento no setor terciário. A cidade é um centro regional de compras e serviços, com atendimento a aproximadamente 2 milhões de habitantes do Vale do Paraíba e sul de Minas Gerais. 

 

 

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O DISTRITO DE EUGÊNIO DE MELO

 

     O Distrito de Eugênio de Melo conta com 85,8 quilômetros quadrados de área e apresenta algumas peculiaridades na história. No final do século 19, com o auge da produção cafeeira no município,
a região teve papel importante na produção e exportação do produto, que levou à construção da estação ferroviária, inaugurada em 1898. Este fato ofereceu condições para o surgimento da vila, que recebeu a denominação de Nossa Senhora dos Cafezais. Com a decadência do café no Vale do Paraíba, o povoado passou por dificuldades econômicas.

             

              Foi quando começou a substituição gradual da cafeicultura por outras lavouras.

             

              O povoado apresentou um período de crescimento econômico com a construção da primeira estrada de rodagem Rio-São Paulo, em 1924. Por cortar a área urbana do distrito, a rodovia beneficiou o comércio local e trouxe maior mobilidade à população.

       O Distrito de Eugênio de Melo foi criado pelo Decreto Estadual 6.638, de 31 de agosto de 1934, isso possibilitou uma maior aproximação da administração municipal com a população local.

          O nome dado ao distrito foi uma homenagem a Eugênio Adriano Pereira de Cunha e Mello, diretor da Central do Brasil de 1889 a 1891. 

             O processo de industrialização pelo qual passou São José dos Campos aconteceu também em Eugênio de Melo, que recebeu a instalação de diversas indústrias, até mesmo de grande porte.


            Em 2006 foi instalado no distrito o Parque Tecnológico, numa parceria entre a Prefeitura de São José dos  Campos e o Governo de São Paulo. O núcleo reúne instituições públicas e privadas que visam o estudo e  desenvolvimento de tecnologia e, mesmo estando ainda em expansão e consolidação, certamente já oferece uma nova dinâmica ao distrito.

 

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O DISTRITO DE SÃO FRANCISCO XAVIER

 

      A origem de São Francisco Xavier está ligada ao fato de a localidade ter sido passagem e pouso de tropeiros  que vinham de Minas Gerais vender os produtos em São José dos Campos. O distrito da região norte foi criado pela Lei Estadual 59, de 16 de agosto de 1892. Naquela época havia apenas uma capela, construída em taipa de pilão, e aproximadamente dez casas, além de uma escola pública, um armazém e uma botica (farmácia).
        Em 1911, foi inaugurada a iluminação pública, com lamparinas de querosene trazidas da cidade. Nesse período, todos os melhoramentos urbanos eram executados pelos moradores, coordenados por um  inspetor da Prefeitura, que convocava os grupos de trabalho. Pela localização, São Francisco Xavier foi um dos pontos estratégicos dos paulistas nas revoluções de 1930 e 1932. Entre 1942 e 1951, a igreja matriz foi  ampliada e reformada, permanecendo somente a torre em taipa. A população era abastecida de água dos  córregos e nascentes da região. Para melhorar o abastecimento, a Prefeitura instalou um pequeno reservatório e distribuía água por meio das bicas instaladas em pontos estratégicos. Em 1958 foram cortadas essas ligações, com a instalação de ligações domiciliares.
    O distrito de São Francisco Xavier está situado ao norte do município, com uma área de 301 quilômetros quadrados, distante 54,8 quilômetros do centro de São José dos Campos. Tem uma paisagem natural privilegiada, com fortes declives e grandes altitudes. O ponto culminante é o Pico do Selado, com 2.082 metros acima do nível do mar, de onde se avistam as cidades vizinhas, em meio a um relevo de montanhas e vales.
         O distrito é área de proteção ambiental federal, como parte da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul. Em 8 de novembro de 2002, foi aprovada a Lei Estadual nº 11.262, criando a Área de Proteção Ambiental São Francisco Xavier. Essa legislação tem por objetivo disciplinar o processo de ocupação do local. São Francisco Xavier vem atraindo a atenção de um número cada vez mais expressivo de pessoas, o que exige uma crescente necessidade de assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos naturais, de tal forma que proporcione bem-estar à sua população e aos visitantes.

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